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" :Educar na diversidade é ensinar e aprender junto com os alunos, é conviver com pessoas, destacando nossas diferenças físicas, sociais e culturais.":)

Timothy Ireland: "A EJA tem agora objetivos maiores que a alfabetização"

Realmente o nosso curso só teve temas interessantes e relevantes para a nossa formação como Educadores. A questão da EJA possui várias visões de como se ensinar os adultos, mas para nós o que mais ficou marcado é que os alunos do EJA tem um bagagem bem maior do que  pensamos e que na verdade vamos trocar conhecimentos e aprendizagens de vidas com eles. E que devemos sempre aproveitar e sugar deles seus conhecimentos e por meio da vivência deles que conseguiremos inseri-los no mundo letrado, sem ficarmos presos somente na alfabetização em si..

Para o especialista inglês, é desafio da modalidade de ensino preparar para o mercado de trabalho e um mundo em transformação
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) ainda é vista por muitos como uma forma de alfabetizar quem não teve oportunidade de estudar na infância ou aqueles que por algum motivo tiveram de abandonar a escola. Felizmente, o conceito vem mudando e, entre os grandes desafios desse tipo de ensino, agora se inclui também a preparação dos alunos para o mercado de trabalho - o que ganha destaque nestes tempos de crise econômica. "Hoje sabemos do valor da aprendizagem contínua em todas as fases da vida, e não somente durante a infância e a juventude", afirma o inglês Timothy Ireland, mestre e doutor na área e especialista em Educação da representação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil.
Diretor do Departamento de EJA do Ministério da Educação (MEC) de 2004 a 2007, Ireland foi o responsável pela coordenação da sexta edição da Conferência Internacional de Educação de Adultos (Confintea), o mais importante encontro do mundo na área, que ocorre apenas a cada 12 anos. Sediado em Belém do Pará entre os dias 19 e 22 de maio, o evento foi realizado pela primeira vez na América Latina. Nesta entrevista, concedida à NOVA ESCOLA antes do início da conferência, Ireland apresenta um panorama de sua área e fala das principais questões que preocupam os estudiosos e dos desafios ainda a vencer.
Quando o assunto é EJA, se pensa em primeiro lugar na alfabetização. Essa é a função principal dela?
TIMOTHY IRELAND A alfabetização é uma parte fundamental, mas não é a única. No Brasil, a EJA tem sido associada à escolaridade compensatória para pessoas que não conseguiram ir para a escola quando crianças, o que é um erro. A Unesco trabalha com o conceito dos quatro pilares, surgido do desafio apresentado por um mundo em rápida transformação: precisamos aprender a ser, a viver juntos, a fazer e a conhecer. Também há o desafio da participação, da inclusão e da equidade: como colocar em prática o conceito da inclusão, que prevê o atendimento das demandas de aprendizagem da vasta diversidade de grupos. O Brasil tem segmentos com características bem definidas, como os povos indígenas, as comunidades quilombolas, as pessoas mais velhas. Todos têm direito à Educação.

O que gerou tantas transformações nessa modalidade de ensino?
IRELAND Isso ocorreu porque a Educação tem de acompanhar as mudanças que estão acontecendo e interagir com elas. O processo educativo, idealmente, começa na infância e termina somente na velhice. Dessa forma, a EJA tem de ser vista numa perspectiva mais ampla, dentro do conceito de Educação e aprendizagem que ocorre ao longo da vida.

O que essa aprendizagem contínua contempla?
IRELAND O processo tem três dimensões: a individual, a profissional e a social. A primeira considera a pessoa como um ser incompleto, que tem a capacidade de buscar seu potencial pleno e se desenvolver, aprendendo sobre si mesmo e sobre o mundo. Na profissional, está incluída a necessidade de todas as pessoas se atualizarem em sua profissão. Um médico, um engenheiro, um físico, todos os profissionais precisam se requalificar. Em momentos de crise, como o atual, isso fica ainda mais necessário. É comum o trabalhador ter de aprender um novo ofício para se inserir no mercado. Na social (que é a capacidade de viver em grupo), um cidadão, para ser ativo e participativo, necessita ter acesso a informações e saber avaliar criticamente o que acontece. Além dessas, há outra dimensão de aprendizagem muito pertinente neste momento: a relação das pessoas com o meio ambiente. Todos nós temos a necessidade de nos reeducarmos no que se refere a essa questão. Precisamos praticar novos paradigmas de sustentabilidade e novos hábitos de consumo.

Qual a importância dos programas de alfabetização de adultos no Brasil?
IRELAND Existe uma vontade política muito forte de reduzir as estatísticas de analfabetismo. Para um país que pretende ser uma potência mundial, ter um número significativo de pessoas que não sabem ler e escrever é um ruído na imagem. Também é essencial lembrar que esse é um dos indicadores usados para calcular o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Por fim, no campo pedagógico, a alfabetização representa o alicerce do processo de Educação, o portal pelo qual é necessário passar para poder continuar aprendendo.

Como adequar esses programas a um mundo em que o conceito de alfabetização tem se ampliado?
IRELAND De acordo com o conceito da Unesco, a alfabetização é a habilidade para identificar, entender, interpretar, criar, calcular e se comunicar mediante o uso de materiais escritos vinculados a diferentes contextos. Dessa forma, o essencial é compreender que ela não é mais entendida apenas como o domínio básico da leitura, da escrita e das operações matemáticas. Para uma pessoa realmente possuir essas habilidades, ela tem de concluir pelo menos o Ensino Fundamental.

Quais são os países mais bem-sucedidos na EJA hoje?
IRELAND Existem alguns com uma forte tradição nessa área, como Inglaterra, França e Itália, que têm introduzido na legislação o conceito de Educação ao longo da vida. Em geral, os europeus reconhecem o papel da EJA para o futuro social e econômico. Entre as nações emergentes, também há bons exemplos. Um deles é a Coreia do Sul, que estabeleceu dois planos nacionais de cinco anos para o desenvolvimento da aprendizagem ao longo da vida. Outro é a China. Na América Latina, Cuba tem investido em Educação para todos e com qualidade. Prever verbas para a EJA é crucial para o desenvolvimento de qualquer nação.

Segundo dados da Unesco referentes à América do Sul, a taxa de analfabetismo no Brasil só não é pior que a do Peru. Por que estamos tão mal?
IRELAND Eu apontaria três fatores principais. Primeiro, a riqueza natural do Brasil. Talvez ela tenha contribuído para que a Educação não fosse prioridade. Com tantos recursos, parecia não ser necessário investir nas pessoas. O segundo é que, obviamente, oferecer ensino em um país do tamanho do Brasil é muito mais difícil do que em outros menores, como o Uruguai e o Paraguai. Por fim, creio que não exista uma valorização da Educação. Só recentemente os governantes começaram a entendê-la como essencial para o desenvolvimento sustentável. Durante muito tempo, ela não tinha valor social nem para o próprio povo.

Houve avanços nos últimos tempos?
 IRELAND Um esforço muito maior tem sido feito recentemente, com investimentos nessa área. O fato de a EJA ter sido incluída no Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação) foi fundamental para garantir uma fonte estável de recursos. Antigamente, se escolhia uma fase da Educação como foco, mas o governo atual tem uma visão sistêmica do setor e defende o investimento em todos os níveis de ensino.

O que falta para que o Brasil tenha menos demanda para a EJA?
IRELAND Há um problema sério. Muitos jovens que saem da escola semianalfabetos se matriculam na EJA. Eles não deveriam migrar para essa modalidade por falta de qualidade na escola regular. Para que um nível não gere demandas desnecessárias para outro e como forma de garantir continuidade nos estudos aos que aprendem a ler e escrever, é necessário estabelecer um projeto de políticas de alfabetização articulado com outros níveis de ensino. Aliado a isso, é necessário também investir mais na profissionalização dos educadores.

Os professores não estão bem preparados para educar jovens e adultos?
IRELAND Obviamente existem os que são muitos bons. Na maioria dos casos, os educadores desse público são improvisados e não têm preparo específico para atender esse público. Há formas diferenciadas de trabalhar com EJA e menos de 2% dos cursos de Pedagogia oferecem formação específica para esse fim.

Dados da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade mostram que a evasão no Ensino Fundamental na EJA chega a 20%. Como evitar isso?
IRELAND Há diversas variáveis interferindo nesse processo. Muitas vezes, o estudante não deixa voluntariamente a escola. Faz isso por causa da família ou do trabalho. Também existe a questão da qualidade do curso oferecido. Falta pensar a EJA com base nas demandas de aprendizagem dessa clientela específica. É importante reconhecer que a maioria dos estudantes que procuram concluir a Educação formal também carece de qualificação profissional e, por isso, deve-se articular a formação deles com a Educação continuada.

Como isso pode ser feito?
IRELAND Há duas iniciativas do governo que representam um grande avanço na área: o Proeja (Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos) e o Projovem (Programa Nacional de Inclusão de Jovens).

Além dessa relação com o mundo do trabalho, há outras a promover?
IRELAND Sem dúvida. O MEC tem um papel importante de coordenar políticas que busquem a interface com outros setores. Já há relações fortes com a comunicação e a saúde. Pesquisas mostram claramente que mulheres com maior escolaridade cuidam melhor do bem-estar dos filhos. Há outros pontos que permeiam os dois campos. Os ministérios da Educação e da Saúde, por exemplo, se articularam para providenciar exames de vista e óculos para os que estão matriculados no programa Brasil Alfabetizado. Isso já ocorria com crianças, mas o reconhecimento de que o problema também afeta os mais velhos é muito bom.

O que mudou na área desde a última Confintea, em Hamburgo? As metas estabelecidas foram cumpridas?
IRELAND Na edição de 1997, abriu-se muito o leque de responsabilidades a que a EJA tinha de atender. Além de contribuir para o desenvolvimento de cada ser humano, ela tinha de contemplar a questão do mundo do trabalho e até a paz mundial. Foram criadas demandas além de sua própria capacidade. No período imediatamente posterior à reunião, houve muito otimismo. Achava-se que os compromissos iriam se reverter em novos investimentos e esforços por parte dos governos. Mas isso não se deu. Quando se fala da avaliação da Confintea de Hamburgo, hoje o que sobressai é passar da retórica para a ação.

Quais são, então, os desafios atuais?
IRELAND Atender a expectativas criadas em Hamburgo e também contemplar a crise financeira e econômica, que resultou na recessão global. Não há como negar que a EJA tem demandas próprias. É impossível desenvolver programas de qualidade sem que os recursos estejam garantidos. Normalmente, nas escolas são improvisados o local para essas aulas, os materiais utilizados e os educadores. Pra resolver isso, a profissionalização do corpo docente e o enriquecimento dos ambientes de aprendizagem são fundamentais. Em termos de gestão, é essencial implementar políticas de forma mais efetiva, transparente, eficaz e responsável, envolvendo na decisão representantes dos segmentos que participam da EJA - como a sociedade

Quer saber mais acesse o link:

 
 Ampliando os horizontes na EJA

A Educação de Jovens e Adultos, o papel do professor é propor situações que levem o grupo a usar o que já sabe para aprender a linguagem e as propriedades matemáticas

Quando adentra a sala de aula, a turma dos anos iniciais do Ensino Fundamental da Educação de Jovens e Adultos (EJA) geralmente consegue fazer alguns cálculos e medições, embora ainda não domine os códigos matemáticos. "No dia a dia, eles fazem compras, usam transporte público e trabalham na construção civil e em outras áreas nas quais a Matemática está muito presente", explica Maria Amábile Mansutti, pedagoga do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec) e coautora da proposta curricular do Ministério da Educação (MEC) para o 1º segmento da EJA. Levar isso em conta antes de planejar as atividades da disciplina é fundamental para que todos os estudantes aprendam, de verdade, a lidar com os conceitos e generalizar os conhecimentos que possuem para empregá-los em outras situações. "É natural que eles encontrem dificuldades para verbalizar como chegaram ao resultado. Por isso mesmo, precisam de ajuda para analisar e sistematizar o que conhecem", diz Maria Amábile. O cálculo mental, que a maioria domina bem por usá-lo com frequência, é a estratégia que melhor ilustra essa delicada relação entre o saber formal e o não-formal. A maioria dos alunos não dá tanto valor a ele e almeja aprender a conta armada. De acordo com Priscila Monteiro, coordenadora de formação em Matemática da prefeitura de São Caetano do Sul, na Grande São Paulo, e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, embora os professores não possam deixar de ensiná-la, precisam explicar ao grupo que são diversas as estratégias de cálculo válidas, entre elas, o cálculo mental.
lém desse cuidado, devem ser consideradas as situações didáticas para ensinar Matemática na EJA. Elas funcionam como faróis que sinalizam o que é fundamental explorar com os estudantes nos primeiros anos de escolaridade. Organizadas por Maria Amábile e Priscila a pedido de NOVA ESCOLA, elas estão detalhadas a seguir de modo a apresentar os conteúdos fundamentais e indicar quando e como trabalhar e os objetivos que a turma precisa alcançar.

1. Estratégias de cálculo

O que é Atividade que pede a resolução de um problema lançando mão de diferentes estratégias (cálculo mental, calculadora ou o algoritmo para obter resultados exatos ou estimados) e a identificação da situação em que é melhor usar cada uma delas. "Na maioria das vezes, o cálculo escrito é visto como mais verdadeiro e correto pelos estudantes", diz Maria Amábile. O desafio é fazer com que percebam que ele nem sempre é o melhor caminho (leia a sequência didática "Comparação de ofertas na EJA"). A grandeza de um número e a necessidade da operação são as variáveis que determinam o tipo de cálculo que deve ser usado.

Quando propor No mínimo, três vezes por semana, tanto em sequências didáticas específicas e atividades de sistematização, como no trabalho permanente, vinculado a outros conteúdos.

O que o aluno aprende A confiar no que pensa, ter segurança para usar os procedimentos matemáticos, desenvolver estratégias de cálculo e decidir, em situações diversas, pela mais eficaz. Ele também passa a refletir sobre os cálculos e dispor de meios de aproximação e controle dos resultados. Ao estimá-los, por exemplo, tem condições de corrigi-lo.

MOMENTO DE CONSTRUÇÃO

 Trabalhar questões que envolvem geometria na EJA é tão importante quanto ensinar à turma diversas estratégias de cálculo. Na EMEB Donald Savazoni, em Franco da Rocha, na Grande São Paulo, espaço e forma são o tema das aulas semanalmente. Uma das atividades é elaborar figuras geométricas com elásticos, pensando nos ângulos, vértices e lados.

 2. Análise de figuras e corpos geométricos

O que é Trabalho que implica no reconhecimento das propriedades das formas e dos sólidos geométricos. Para conhecer as diferenças e as semelhanças entre as figuras geométricas, e como elas se relacionam e se agrupam, é importante colocar a turma para descrever, reproduzir, montar, identificar, explorar e reconhecer as diferentes formas planas e os sólidos geométricos que existem (leia a sequência didática "Cópia de figura na EJA"). Para isso, é preciso lançar mão de materiais diversos, como sólidos geométricos, figuras planas, papel quadriculado, régua, esquadro e compasso.

Quando propor Semanalmente, desde o início do ano, em sequências didáticas ou atividades específicas.

O que o aluno aprende A pensar de modo geométrico, ou seja, a se apoiar nas propriedades estudadas das formas e dos sólidos para antecipar relações não conhecidas. Além disso, passa a analisar e conhecer, cada vez com mais profundidade, as características de diversas figuras planas e não planas, a relacioná-las com outras e usá-las para resolver problemas geométricos. Outro ganho é incorporar a linguagem formal da Matemática a situações de comunicação.

3. Medição e comparação de unidades de medidas

O que é Situação que envolve medição efetiva e comparação e determinação de comprimentos, capacidades, pesos e durações. Os estudantes de EJA já sabem mensurar - fazem isso no trabalho, ao preparar uma receita culinária, confeccionar uma roupa, fabricar um móvel etc. Muitas vezes, as unidades de medida usadas por eles (como o alqueire, que varia de estado para estado) não são as convencionadas pelo Sistema Internacional de Unidades - por exemplo, o metro, o litro e a hora. Mesmo assim, devem ser aproveitadas em aula para ampliar a discussão de relações e equivalência. Nas atividades de medição efetiva, a turma precisa saber o que será mensurado, escolher o instrumento mais adequado para isso (trena e recipiente para líquido, entre outros) e decidir a unidade mais eficiente para expressar o resultado.

Quando propor Uma vez por semana, em sequências didáticas.

O que o aluno aprende A comparar grandezas da mesma natureza, utilizar diferentes métodos e sistemas de medição e lidar com eles.

COMUNICANDO OS RESULTADOS

A linguagem matemática pode ser composta por diferentes tipos de registro, sejam eles orais ou escritos. É importante que os alunos da EJA aprendam a lidar com essa diversidade para expressar como os números e as operações aparecem no dia a dia e também para revelar a maneira como pensam e manipulam as informações - o que ajuda o professor a diagnosticar a aprendizagem. Na EM Bairro Novo, em Curitiba, uma das práticas é desafiar a turma a representar graficamente os dados de problemas.


4. Comunicação e sistematização

O que é Oportunidade de explorar os procedimentos e as formas de pensamento empregados na resolução de um determinado problema, sejam eles orais ou escritos. O importante nesse caso é garantir que a turma entenda a lógica dos registros. "A escrita matemática é um procedimento que se aprende. Os conhecimentos que usamos para pensar no resultado de uma conta são diferentes dos que usamos para escrevê-lo", destaca Maria Amábile. Esse tipo de trabalho é fundamental porque faz com que o estudante reflita, de forma mais elaborada, sobre o conhecimento que usou para resolver o problema. A prática também abrange atividades relacionadas à escrita e à leitura numérica, em que se interpreta e produz o sistema de numeração, ou seja, ela favorece o entendimento das regras que regem o sistema de numeração decimal. Os registros feitos durante o processo, mesmo sendo provisórios, devem ser estimulados. O importante é que retratem o que o adulto pensou. A cada conhecimento novo, uma sistematização coletiva deve ser proposta e registrada em cartazes.

Quando propor Regularmente, como uma etapa de todas as sequências e projetos didáticos.

O que o aluno aprende A comparar grandezas da mesma natureza e utilizar diferentes métodos e sistemas de medição e lidar com eles.





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