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" :Educar na diversidade é ensinar e aprender junto com os alunos, é conviver com pessoas, destacando nossas diferenças físicas, sociais e culturais.":)

Educação em Direitos Humanos



A UNESCO no Brasil, em parceria com a Oboré, lançou recentemente a cartilha Direitos Humanos na Mídia Comunitária: a cidadania vivida no nosso dia a dia. A cartilha tem como objetivo apresentar noções básicas de direitos civis; direitos políticos; e direitos econômicos, sociais e culturais. Ela foi pensada para ser uma ferramenta de trabalho dos comunicadores comunitários, com informações práticas e sugestões de temas que podem ser trabalhados em rádios, páginas eletrônicas, reuniões da comunidade, escolas, etc.


Além da cartilha  a UNESCO disponibilizou uma série de spots que podem ser veiculas nas rádios comunitárias. Um dos spots trata a questão da Violência nas Escolas.


Quer saber mais?
Acesse o link  http://www.euvocetodospelaeducacao.org.br/?p=172





Educação em Direitos Humanos foi um dos temas abordados no nosso curso Diversidade e Cidadania, após a leitura do material e discussões entre os colegas ressaltamos algo que achamos pertinentes sabermos e compreendermos em relação a Educação em Direitos Humanos.
Após a leitura do trecho Educação em Direitos Humanos foi possível analisar que a Declaração Universal dos Direitos Humanos tem um papel fundamental no século XXI, isto é, contribuir para a construção de uma cultura de respeito à dignidade humana em todos os indivíduos e em todas as circunstâncias.

Alguns processos históricos influenciaram a natureza da Educação em direitos Humanos. A Primeira sistematização de uma educação voltada para uma defesa em direitos humanos, ocorreu nos anos 80, em sintonia com as lutas de resistência aos diversos regimes ditatórias na América Latina. Depois na década de 90, privilegiou, o fortalecimento dos processos de redemocratização, como o ocorrido no Brasil, promovendo temas como: democracia, liberdade, cidadania, diversidade... Sendo valores referentes aos direitos políticos e civis, conhecidos como os direitos humanos de 1ª geração.

Outro dado histórico foi à intensificação, nos anos 90, o fenômeno globalização, isto é, a instalação definitiva da comunicação eletrônica, interligando instantaneamente todas as partes do planeta, deixando a mostra a diversidade das culturas, as desigualdades sociais e os problemas globais.

Um terceiro elemento histórico foi a onda neoliberal a partir dos anos 70, uma doutrina econômica que defende a absoluta liberdade de mercado, mas que mantem e até aprofunda as desigualdades sociais. Constituindo assim um grande obstáculo para a realização dos direitos humanos. Esses outros dados históricos são valores referentes aos direitos econômicos, sociais e culturais da 2ª geração.

Boa parte da população da América Latina vive excluída do acesso à alimentação saudável, à educação, aos serviços de saúde, à moradia e ao trabalho dignamente remunerado. Isso acaba inviabilizando, na prática a realização dos direitos de liberdade, segurança e de respeito à diversidade e à individualidade.

No plano das mentalidades, temos uma cultura marcada pelo poder personalista e pelo favoritismo. Também a discriminação, o preconceito e a violência contra a mulher, a criança, o homossexual, o negro e o pobre são heranças históricas da cultura autoritária e patriarcal que ainda perpetuam. E mais, com a globalização neoliberal acentuou-se, como em todo mundo, o individualismo, enfraquecendo a ação política coletiva.

A Educação em Direitos Humanos surgiu, também, como resistência à ideologia neoliberal, hoje presente no projeto educacional, voltado prioritariamente para o desenvolvimento de competências individuais e para atender às exigências do mercado. O que fundamenta a presente proposta de educação em direitos humanos são as teorias educacionais que realmente, ajudam na formação de uma cidadania ativa individual e coletiva, capaz de organizar a sociedade civil para transformação social em vista de sociedade democrática, igualitária e solidária.

Segundo Benevides (2000) “é essencialmente a formação de uma cultura de respeito à dignidade humana através de promoção e da vivência dos valores da liberdade, da justiça, da igualdade, da solidariedade, da cooperação, da tolerância e da paz”.

Educar em Direitos Humanos constitui-se em uma proposta axiológica específica para a educação formal e informal. Nela, os valores são organizados a partir de alguns princípios fundamentais que formam a base da dignidade humana: Liberdade, igualdade e solidariedade. Trata-se, portanto, da formação de pessoas para conviverem em uma sociedade em que se respeitem as diferenças pessoais e de grupos, que garanta condições dignas de vida igualmente para todos.

A Educação em Direitos Humanos deve ser abrangente, contínua, interdisciplinar e transversal e que envolva os diversos níveis de relações na comunidade escolar, direção, professores, funcionários, alunos e a comunidade em que está inserida.
Referências:
Moraes, Mara Sueli Simão. Maranhe, Elisandra André - Organizadoras - Coleção UNESP-UAB: Introdução Conceitual para Educação na Diversidade e Cidadania - São Paulo: UNESP, Pro Reitoria de Extensão, Faculdade de Ciências, 2009. V.2.

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