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" :Educar na diversidade é ensinar e aprender junto com os alunos, é conviver com pessoas, destacando nossas diferenças físicas, sociais e culturais.":)

Refletindo sobre o Preconceito


Em nosso curso abordamos a questão do preconceito e os tipos existentes do mesmo. Então para falarmos em preconceito devemos saber que é um juízo preconcebido, manifestado geralmente na forma de uma atitude discriminatória perante pessoas, lugares ou tradições considerados diferentes ou "estranhos". Costuma indicar desconhecimento pejorativo de alguém, ou de um grupo social, ao que lhe é diferente, isto é, um conceito formado antecipadamente, sem maiores conhecimentos dos fatos, trata-se, portanto, de uma idéia construida sem fundamentos. As formas mais comuns de preconceito são: social, racial, religioso e sexual.
Preconceito não é, simplesmente, sentimento de estranhamento diante de quem parece muito diferente de nós. É possível que se tenha diante do diferente uma reação de afastamento e até mesmo de defesa. O que é estranho potencialmente nos ameaça. O ato de afirmar a identidade e a unidade cultural de um grupo implica, muitas vezes, a rejeição de culturas diferentes.
O ato preconceituoso, portanto, sustenta-se pela crença na desigualdade natural entre os seres humanos e isso implica considerar-se como possuidor de verdade absoluta e como padrão de comportamento de referênncia para todos.Pré julgar, tentar julgar, descriminações acontecem por motivos que podem ser tanto fúteis e sem fundamentos quanta parte de esquemas imperialistas para a dominação de um povo, um território.
A exclusão social de um modo geral caracteriza-se por afastar o indivíduo do meio social em que vive. Pode estar relacionada a vários fatores sejam eles, políticos econômicos, religiosos, entre outros.
O preconceito racial é uma forma de exclusão social bastante comum no mundo, porém, pode-se observar que o Brasil, apesar de ser um país com população em sua maioria negra ou afro descendente, o racismo é uma prática muito freqüente, o que nos leva a pensar em qual seria o verdadeiro motivo para tamanha discriminação.
Os antecedentes históricos mundiais podem ser considerados como prova de que o negro sempre foi discriminado em todos os aspectos, não tinham, por exemplo, direito à escola e até a lei do ventre livre ser decretada, não tinham direito nem sobre seus filhos, pois, esses na hora do nascimento eram considerados propriedades dos senhores, como eram chamados os homens de pele branca que tinham condições financeiras de manter sobre seu poder vários escravos e quanto maior a quantidade maior seria o seu prestígio na sociedade.
É fato real que no mercado de trabalho e na sociedade as pessoas de cor de pele negra são menos aceitas que pessoas de pele branca. É obvio que a cor da pele não julga a competência de ninguém, mas, infelizmente, o preconceito existe e deve ser combatido no Brasil, um país negro por natureza, que ainda não aceitou ou não conseguiu aceitar esta realidade.
É preciso que os negros sejam vistos e tratados como pessoas comuns e normais que são, e não como inferiores aos brancos. Esse é apenas o primeiro passo para a sociedade se tornar menos preconceituosa.
Uma das formas mais comuns de preconceito no Brasil e em países onde a desigualdade se torna bem visível, num nível acentuado é o preconceito social.
Muito se engana quando acham que o preconceito social acentuasse na classe mais rica, pois esquecemos que o pobre também relata atos de indiferença ao observar erroneamente tipo de roupa, carro, casa e fazer seu pré-julgamento.
O maior atenuante depois da má distribuição de renda é a falta de educação que é conseqüência de uma administração falida, trazendo baixa cultura aos povos mais pobres e assim faz-se com que alguns se sintam inferiores e outros com um andar acima de superação social.
Creio que dos preconceitos é o mais fácil para se acabar, porque vemos que o preconceito social é gerado pela falta de investimentos numa área do nosso país e não tem si quer atenuantes hereditários como o que acontece no racismo.
Se aprofundarmos na questão social; veremos que dependerá, no caso do Brasil de não somente uma mudança de governo e média de cinqüenta anos de investimento na educação, e sim também de mudar a mentalidade das classes dominantes desse país que é inaceitável apenas uns 10% obter a renda final de mais de 55% dos brasileiros.
A classe média (uma grande parte) poderia ser chamada de estúpida por tentar acreditar que é mais importante do que os oriundos da pobreza.
Se sentem superiores e são profundos egoístas em pensarem que tendo casa, carro, uma condição boa e um papel decisivo na sociedade. Se sentem no direito de julgar por meio de sua condição na sociedade, achando que o dinheiro é tudo, é único, mesmo nunca chegando a obter o que as classes dominantes têm.
A classe média é a mais inconstante das classes do nosso país, hora são aqueles consumidores ascídios ao luxo, a tecnologia, e hora passasse a classe mais afetada nas transformações econômicas.
A classe média é chamada de inconstante pelo tom de vulgaridade presente nos seus componentes, de acharem que domina o sistema, coisa feita pela classe mais alta, a dominante. E ao mesmo tempo a classe que sofre os maiores problemas, coisa da classe pobre, por não terem a quem recorrer e se defender, por se ver sempre na mesmice de poder viver a vida inteira pobre, por precisar da oportunidade de alguém que não é como eles, por sofrerem a descriminação dos setores dominantes da sociedade.
Preconceito intelectual ou descriminação de pensamento e escolhas vem do mesmo sentido, de você não poder imaginar ou supor, querer ou desejar abertamente algo ou alguém.
Outra forma de preconceito no Brasil é o preconceito intelectual; presente na opção sexual de alguém, o homossexualismo, seja ele aberto ou não é uma escolha de cidadão para cidadão, como a cor do carro ou a roupa a vestir.
Obviamente o preconceito tem que ser reprimido quando passasse ao constrangimento de terceiros, porque como se trata de um pensamento não se pode obrigar a estes mesmos a aceitação dessa mentalidade.
Só através de estudos sistemáticos é que alunos, professores e mesmo a sociedade terão subsídios para compreender as diferenças, além da busca de caminhos da transformação social, em que o número de excluídos seja cada vez menor e onde haja um conhecimento recíproco e respeitoso. A escola deve permitir uma discussão em que se perceba, pela análise, que as diferenças étnicas, culturais e regionais tem sido instrumentos que reforçam e mantêm a desigualdade social, levando-a a atuar como mera transmissora de ideologia, subtraindo-se do direito e dever da reflexão e da educação de cidadãos conscientes.
Acabar com o preconceito é compreender e aceitar as diferenças dos seres vivos dentro de um ecossistema, acreditando que a diversificação de pensamentos e a multiplicidade de culturas trarão maior conhecimento e deixaram o mundo mais vivo e mais fácil de ser administrado.
Por fim, o preconceito somente existe porque não se respeita o próximo.

Referências:
www.google.com.br – preconceito.
Preconceito social – Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disponível: Pt.Wikipedia.Org/wiki/preconceito_social
Acesso em: 10out. 2009.
CMI Brasil – tese sobre o preconceito
Acesso em: 10out. 2009
Preconceito racial uma forma de exclusão social.
Acesso em: 10out. 2009









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