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" :Educar na diversidade é ensinar e aprender junto com os alunos, é conviver com pessoas, destacando nossas diferenças físicas, sociais e culturais.":)

Educação para a Cidadania

“É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania". Paulo Freire



Em nossa reflexão durante o curso sobre Educação para Cidadania,  acreditamos  plenamente que a educação esta ligada a cidadania, afinal, a formação do ser humano começa dentro da família, onde se dá início o processo de humanização e valores éticos inseridos dentro deste contexto. E é dentro do ambiente escolar que o ser humano (criança), amplia seu leque, em relação a sua vida social e afetiva. A educação é um meio de construir e reconstruir esses valores e normas que dignificam as pessoas e as tornam mais aptas para o exercício da cidadania, conscientes dos seus direitos e principalmente dos seus deveres, dentro da sociedade. E perceber que ser cidadão é fazer parte desse mundo, onde suas escolhas e postura não afetam somente a si mesmo e sim a outras pessoas. Portanto, acreditamos que é por meio da educação que podemos construir condições relevantes para exercer a cidadania, onde cada pessoa possa se tornar um agente transformador no mundo.
Aproveitamos  o gancho de um  texto  que estudamos, onde enfoca que a dimensão do ser humano esta presente desde a infância e que tratar a criança como um sujeito de direitos e deveres é possibilitar a ela condições de vivenciar a dimensão de cidadania.
Logo pensamos que a expressão cidadania esteve sempre presente e justificada, de alguma forma, nas necessidades humanas de sobrevivência, de interação e de participação social. Em escala maior ou menor os movimentos sociais de diferentes gerações, mostram que historicamente, o descontentamento motivado por toda a espécie de questões de cunho estrutural comunitário mobilizou ações de transformação da realidade.
Envolve o entendimento de que alguns conceitos somente são compreendidos e incorporados ao comportamento quando os alunos passam por situações em que sejam postos em jogo. Testando a viabilidade de conceitos e construindo experiência é que muitas aprendizagens se efetivam.
No caso da cidadania, este argumento dá incentivo aos projetos educativos em que os alunos possam refletir sobre informações que eles mesmos coletam em sua comunidade, organizando e categorizando elementos de acordo com uma percepção e conhecimento que não se esgotam na informação de algum portador de texto, mas contextualizam-se a partir do caráter real e vivenciado pelos alunos.
Naturalmente, não basta alimentar-se de projetos individuais: carecemos de projetos coletivos, que estimulem as ações individuais, articulando-as na construção do significado de algo maior. Tanto quanto da satisfação das necessidades básicas em sentido biológico ou econômico, necessitamos participar de projetos mais abrangentes, que transcendam nossos limites pessoais e impregnem nossas ações, nossos sonhos, de um significado político/social mais amplo.
Tal articulação possibilitará aos indivíduos, em suas ações ordinárias, em casa, no trabalho, ou onde quer que se encontrem a participação ativa no tecido social, assumindo responsabilidades relativamente aos interesses e ao destino de toda a coletividade. Neste sentido, Educar para a Cidadania  significa prover os indivíduos de instrumentos para a plena realização desta participação motivada e competente, desta junção entre interesses pessoais e sociais, desta disposição para sentir em si as dores do mundo.
Referências:

-Vera Lúcia Ribeiro dos Santos – Bibliotecária - CRB 8ª Região 6198 O Caderno Temático vol. 5 – Cidadania Ativa na Prática - Contribuições da Psicologia e da Animação Sociocultural



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